30.8.06

à vaidade, meu pecado preferido.


A Banca do Distinto (Billy Blanco)

Não fala com pobre, não dá mão a preto
Não carrega embrulho
Pra quê tanta pose, doutor?
Pra quê esse orgulho?
A bruxa, que é cega, esbarra na gente
E a vida estanca
O enfarte lhe pega, doutor
E acaba essa banca
A vaidade é assim, põe o bobo no alto
E retira a escada
Mas fica por perto esperando sentada
Mais cedo ou mais tarde ele acaba no chão
Mais alto o coqueiro, maior é o tombo do côco afinal
Todo mundo é igual, quando a vida termina
Com terra em cima e na horizontal

Um comentário:

Anônimo disse...

Ah por isso que vou ser cremado... assim no fim naum vou ser igual a todo mundo deitado, vai ser do pó ao pó... e se não morrer espero que o mundo acabe em barranco ai morro de lado encostadim.
Vaidade só não é meu pecado preferido por que não é pecado... se for quero ir pro inferno que só vai ter gente bonita e bem cuidada... =P